O Coronel reuniu os principais aspectos que vêm guiando a atuação da entidade em Belo Horizonte frente não apenas às inundações decorrentes das fortes chuvas, mais comuns entre os meses de outubro e março, mas também em relação à prevenção e ao combate de outros desastres, sejam eles naturais ou causados pela ação humana, entre eles incêndios, queimadas, acidentes no trânsito, etc.
Sobre as perspectivas referentes aos impactos causados pelas chuvas previstas para o fim de 2011 e início de 2012, Alexandre afirmou que um dos desafios da Defesa Civil é agir em permanente contato com a população, especialmente nos períodos que antecedem as chuvas de maior intensidade. Para isso, será utilizado um radar meteorológico capaz de prever a vigência e a força das chuvas até seis horas antes de seu início, o que deverá potencializar as ações de prevenção aos possíveis danos gerados pelo acúmulo de água pluvial nas principais vias da cidade.
Outra frente de atuação destacada por Alexandre é a comunicação entre poder público e sociedade após a ocorrência de desastres naturais. De acordo com o Coronel, é fundamental que os órgãos de imprensa recebam dados unificados e de fácil compreensão, de forma que a população seja imediatamente avisada dos impactos reais causados por cada situação.
Ao resgatar episódios trágicos e extremos como os terremotos que atingiram o Haiti em 2010, Alexandre afirmou que, para obter bons resultados e atender corretamente aos afetados por desastres dessa natureza, o trabalho da Defesa Civil precisa contar com a colaboração de todas as instâncias, governamentais ou não, da sociedade, no sentido de reunir esforços e atuar de forma coordenada para minimizar os danos e reconstruir os locais atingidos.
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